Isabella,
Classe média abalada. Pessoas de bem cometendo barbaries. Um coro de comoção nacional acomapnhado 24hs em HDTV. Quando essas coisas acontecem na periferia, um dia é muito no jornal. Outras histórias como as de Gabrieli são esquecidas. Gabrielli, uma princesinha pelo o que eu vi nas fotos. Conversando com sua mãe descobri que a menina era muito sapeca, e bastava um sorriso para ela pular no seu colo. Há pouco mais de um ano o corpo de Gabrielli foi encontrado com marcas de estrangulamento e estupro na pia batismal da igreja adventista do sétimo dia, em Joinville, Santa Catarina. Segundo a policia, um pedreiro (à direita na foto) depois de acusado assumiu a culpa. Populares dizem que o pedreiro trabalhava na igreja. O pastor disse que não. A igreja está em construção, a camisa do acusado (e para polícia assassino) foi encontrada num quartinho dentro da igreja. Ele disse que tomou muita cachaça. Mas a fralda e calcinha da menina estavam colocadas perfeitamente. O pastor, no primeiro momento ligou para a mãe da menina dizendo que sua filha tinha se afogado na pia batismal mas estava fora de perigo. Como o bode expiatório da vez não era uma pessoa de bem, formado e de posses foi condenado, sem luminol ou qualquer outra parafernália do CSI tupiniquim.
Capa do Jornal: A história só foi parar na capa do jornal por conta de uma guarda de trânsito mãe de duas meninas, que muito emocionada com a reconstituição arrancou a arma de um policial militar e se deu um tiro no peito.