sábado, 26 de abril de 2008

Quanto mais longe menos importante.

Isabella,

Classe média abalada. Pessoas de bem cometendo barbaries. Um coro de comoção nacional acomapnhado 24hs em HDTV. Quando essas coisas acontecem na periferia, um dia é muito no jornal. Outras histórias como as de Gabrieli são esquecidas. Gabrielli, uma princesinha pelo o que eu vi nas fotos. Conversando com sua mãe descobri que a menina era muito sapeca, e bastava um sorriso para ela pular no seu colo. Há pouco mais de um ano o corpo de Gabrielli foi encontrado com marcas de estrangulamento e estupro na pia batismal da igreja adventista do sétimo dia, em Joinville, Santa Catarina. Segundo a policia, um pedreiro (à direita na foto) depois de acusado assumiu a culpa. Populares dizem que o pedreiro trabalhava na igreja. O pastor disse que não. A igreja está em construção, a camisa do acusado (e para polícia assassino) foi encontrada num quartinho dentro da igreja. Ele disse que tomou muita cachaça. Mas a fralda e calcinha da menina estavam colocadas perfeitamente. O pastor, no primeiro momento ligou para a mãe da menina dizendo que sua filha tinha se afogado na pia batismal mas estava fora de perigo. Como o bode expiatório da vez não era uma pessoa de bem, formado e de posses foi condenado, sem luminol ou qualquer outra parafernália do CSI tupiniquim.

Capa do Jornal: A história só foi parar na capa do jornal por conta de uma guarda de trânsito mãe de duas meninas, que muito emocionada com a reconstituição arrancou a arma de um policial militar e se deu um tiro no peito.













quarta-feira, 16 de abril de 2008

São Miguel Paulista, Zona Leste, São Paulo.

Notícia do Dia.

Ataques em São Paulo já deixam 80 mortos e mobilizam governos por segurança pública


15 de maio de 2006


Os
ataques a policiais e rebeliões no estado de São Paulo atribuídos à organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) dominaram os debates dos governos federal e de São Paulo. Até o início da noite, foram registradas 81 mortes entre policiais, agentes de segurança, civis e suspeitos de planejar ataques no estado. Agências bancárias e ônibus também foram atacadas pelos criminosos.

O assunto, discutido em reunião com o presidente Lula, em Brasília, levou o ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, a viajar para São Paulo e oferecer novamente ajuda das "forças nacionais" (Polícia Federal, Exército e Força Nacional) ao governo estadual, que novamente disse que colaboração não será necessária. "O governo federal e o governo do estado estão trabalhando em conjunto. Temos certeza absoluta de que as forças de segurança do estado darão conta de debelar esta situação", disse o ministro.

Em três dias de conflitos, o estado de São Paulo registrou 180 ataques contra prédios públicos, bases comunitárias da polícia e servidores das corporações militares e civis estaduais, incluindo 56 ônibus e oito bancos. O balanço foi divulgado pela Secretaria de Segurança Pública de São Paulo. O comandante-geral da Polícia Militar de São Paulo, Elzeu Ecclair, criticou os boatos que estavam gerando pânico à população. "A população pode estar no seu trabalho, nas escolas, com todos os cuidados que temos de ter normalmente. A vida continua", disse.

Segundo o último balanço, 91 criminosos foram presos e 38 foram mortos nos confrontos com a polícia. Também morreram 22 policiais militares, seis policiais civis, três guardas metropolitanos, oito agentes de segurança e quatro cidadãos que, de alguma forma, estiveram envolvidos nos conflitos. Outras 15 pessoas saíram feridas. O número de policiais feridos, até agora, é de 34.

Agência Brasil















terça-feira, 1 de abril de 2008